Coronel David critica impunidade e defende medidas duras contra feminicidas

Em vídeo divulgado neste domingo (1), Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, o deputado estadual Coronel David (PL) fez um pronunciamento sobre a escalada da violência contra mulheres em Mato Grosso do Sul. Com dados alarmantes e críticas à impunidade, o parlamentar defendeu o endurecimento das leis e a adoção de medidas que priorizem a proteção das vítimas e a responsabilização efetiva dos agressores.
“Não são números. São vidas arrancadas pela covardia”, declarou o deputado ao lembrar que, somente em 2024, 35 mulheres foram assassinadas no estado e outras 87 sobreviveram a tentativas de feminicídio. Os primeiros meses do ano já registraram 14 casos confirmados, o que representa quase metade do total de todo o ano anterior.
Na avaliação de Coronel David, a sociedade tem falhado ao adotar discursos que, segundo ele, muitas vezes colocam os direitos dos agressores acima da dor das vítimas e dos familiares. “Enquanto alguns falam em ressocializar quem é, muitas vezes, irrecuperável, eu pergunto: quem ressocializa uma família destruída? Quem devolve a vida de uma mulher assassinada?”, questionou.
Coronel David destacou medidas legislativas de sua autoria que visam combater a violência com rigor. Entre elas, a coautoria da Emenda Constitucional que proíbe a nomeação de condenados por violência doméstica para cargos públicos em Mato Grosso do Sul como uma forma de impedir que agressores ocupem funções no poder público. Ele também é autor da lei que criou o Cadastro Estadual de Pedófilos, mecanismo destinado a expor predadores sexuais e proteger crianças e famílias.
O parlamentar citou ainda o assassinato da jornalista Vanessa Ricarte como um exemplo emblemático da negligência e da reincidência. “O caso da Vanessa prova! Ou a gente pune e afasta esses criminosos, ou vidas continuarão sendo arrancadas”, afirmou.
A mensagem de Coronel David conclui com um apelo por ação concreta. “Hoje, Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, é dia de dizer basta. Por memória, por justiça… Feminicídio é crime e o silêncio também mata! Por isso, denuncie, lute e resista.”
/n Fonte: portaldafeira.com.br