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Serverspace explica como reduzir custos na nuvem

junho 4, 2025
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Serverspace explica como reduzir custos na nuvem

Segundo uma pesquisa da CloudZero, 58% das empresas afirmam que gastam demais com nuvem. No Brasil, o cenário é marcado pela adoção crescente de IA e pela busca por soluções que equilibrem inovação e controle de orçamento, como aponta o estudo da ISG Provider Lens.

Com base na experiência com empresas brasileiras — de startups a grandes corporações —, o diretor da Serverspace, Peter Jilinski, destaca que a escolha da infraestrutura ideal depende de diversos fatores, como o modelo de nuvem, a forma de cobrança e o volume de recursos contratados. Segundo ele, esses elementos são os que mais impactam no orçamento e fazem diferença na operação diária.

Por que as empresas escolhem a nuvem em vez de infraestrutura própria

“Montar um data center próprio exige investimentos enormes em hardware, manutenção, equipe de TI e segurança. A maioria das empresas simplesmente não está disposta a assumir esses custos, especialmente quando existe uma alternativa como a nuvem”, explica Peter.

Segundo ele, a nuvem permite que as empresas abandonem os custos de capital e passem a trabalhar com despesas operacionais, oferecendo mais flexibilidade, escalabilidade e previsibilidade no orçamento.

De que é composto o custo da nuvem

“Na maioria dos casos, o preço depende de três fatores: o modelo de implantação, o modelo de pagamento e o volume de recursos consumidos. Além disso, a localização do data center também influencia, principalmente em projetos sensíveis à latência e velocidade”, afirma o diretor da filial brasileira.

Ele explica que a nuvem pública sempre será a opção mais acessível, pois os recursos são compartilhados entre vários clientes. A nuvem privada custa mais caro, mas oferece controle total e isolamento dos dados. Já os modelos híbridos permitem combinar os dois cenários.

O formato de pagamento também faz toda a diferença. “Se a empresa consome sempre os mesmos recursos, o plano fixo é mais conveniente. Mas se a demanda varia, o modelo Pay-as-you-go sai muito mais barato. Você paga apenas pelo que realmente usa”, detalha.

Segundo Peter, na prática, o fator mais determinante é o conjunto de recursos contratados, já que o preço final é formado com base em CPU, memória RAM, armazenamento e capacidade de rede.

Quais recursos as empresas realmente utilizam em cada fase

Uma das principais armadilhas, segundo Peter, é contratar recursos muito acima do necessário. “Para iniciar um projeto, uma configuração básica é mais que suficiente. Por exemplo, para um site, um CRM ou uma loja online, normalmente basta ter 1 ou 2 CPUs, 2 a 4 GB de RAM e 50 a 100 GB de armazenamento. Isso já garante um funcionamento estável na fase inicial”, afirma.

Quando a demanda cresce, as necessidades mudam. “Para empresas de médio porte — como plataformas SaaS, e-commerces robustos ou sistemas corporativos — é necessário partir de 4 a 8 CPUs, 8 a 16 GB de RAM e entre 200 e 500 GB de armazenamento. Essa configuração garante estabilidade com aumento de tráfego e volume de dados”, explica o diretor da Serverspace.

Para grandes empresas, as exigências são muito mais altas. “Quando falamos de negócios com alta demanda — como portais de mídia, plataformas financeiras ou sistemas corporativos de grande porte —, a configuração mínima começa em 16 CPUs e 32 GB de RAM. E o armazenamento facilmente chega à casa dos terabytes”, complementa.

Quanto custa armazenar dados na nuvem e o que impacta no preço

De acordo com o diretor da filial brasileira da Serverspace, o volume de armazenamento é um dos principais fatores que influenciam o custo. “Para pequenos negócios, 100 a 200 GB costumam ser suficientes para documentos, backups e arquivos operacionais. Empresas de médio porte geralmente precisam de 500 GB a 1 TB, especialmente com uso intenso de bancos de dados ou arquivos de mídia. Grandes empresas, por sua vez, lidam com dezenas de terabytes e exigem soluções com alta disponibilidade e criptografia de dados”, explica.

Desktop remoto: quando faz sentido e o que considerar

“O desktop remoto é a solução ideal para empresas com equipes distribuídas. Todo o ambiente de trabalho dos funcionários fica armazenado na nuvem, não em dispositivos locais”, diz Peter Jilinski.

Ele traz parâmetros claros para diferentes cenários: “Para uma equipe pequena, de 5 a 10 pessoas, um servidor com 2 a 4 CPUs e 8 a 16 GB de RAM é suficiente. Para empresas com 50 a 100 funcionários, será necessário um ambiente mais robusto, com 8 a 16 CPUs e 32 a 64 GB de RAM. Já grandes empresas, com centenas de colaboradores remotos, exigem infraestrutura completa — com pelo menos 32 CPUs, 128 GB de RAM e recursos como VPN e autenticação multifator”, afirma.

Nuvem privada: quem realmente precisa dela?

Peter faz questão de destacar que a nuvem privada não é para todos. “Esse modelo é adotado por empresas onde segurança e controle absoluto da infraestrutura são inegociáveis. Estamos falando de fintechs, setor público, saúde, telecomunicações e grandes corporações. Sim, a nuvem privada custa mais caro, mas a alternativa — construir um data center próprio — é ainda mais cara e operacionalmente muito mais complexa”, aponta.

Como economizar na nuvem — pontos principais

“O erro mais comum é contratar recursos com uma margem absurda, que depois ficam subutilizados. O caminho certo é dimensionar a infraestrutura para as necessidades reais”, reforça Peter.

Ele lista algumas práticas fundamentais para evitar desperdícios:

“A nuvem não é sobre pagar por ar. Ela é uma ferramenta que, quando bem planejada, permite que o negócio cresça, otimize custos e pague apenas pelo que realmente usa”, finaliza Peter Jilinski.

/n Fonte: portaldafeira.com.br

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